18 de maio de 2014

Crítica - Godzilla (2014)

   Estou de volta! E desta vez para dar minha opinião sobre um filme que tem causado bastante polêmica ao redor da internet: muitos gostando e muitos não gostando. No meu caso, não foi nenhum dos dois extremos. Decidi escrever então sobre o aclamado Godzilla. Cuidado, spoilers explícitos, leia por sua conta e risco.


   Cheguei no cinema com uma expectativa altíssima para assistir a mais um remake de Godzilla, e após me decepcionar de forma bruta no filme lançado em 1998, pelo menos eu acreditava que este não poderia ser pior. Além disso, os trailers e previews só conseguiram deixar todos mais curiosos e ansiosos para ver o que este filme viria a ser realmente. Com uma estética extremamente bem feita e com atores excelentes como Bryan Cranston prometendo atuações magistrais, é claro que minhas primeiras impressões deveriam ser de um filme minimamente bom.

   As primeiras cenas do longa causaram um suspense bastante interessante, porém com uma família que poderia ter sido mais explorada, e que por causa disso me surpreendeu com a morte da mãe, que de qualquer forma destacou o quão bom Cranston é na hora de atuar em cenas de drama. O filme segue com uma cena minimamente inútil onde o pai e o filho (o nome realmente não me interessou) entram de forma repentina na área de quarentena, e obviamente acabam presos.

   E é aí que a tsunami de efeitos especiais invade o filme, e aparentemente tudo extremamente bem montado: o filme apresenta um monstro que NÃO é o Godzilla, surpreendendo todos que esperavam uma aparição do principal dentro dos primeiros 60 minutos do filme. Sobre isso, inclusive, eu li que a cada filme novo do Godzilla, 20 minutos são acrescentados até a cena em que o Godzilla realmente aparece por inteiro no filme. Mas enfim, voltando ao filme.

   Algo que eu acho importante destacar quando comento minha opinião sobre o filme: é só impressão minha ou eles simplesmente pularam as duas primeiras cenas de ação para economizar tempo/efeitos visuais? Foi realmente uma péssima jogada, na minha opinião, pois era justamente o que os que estavam assistindo no cinema extremamente ansiosos para ver uma cena real de ação e briga de gigantes não queria que acontecesse.


   Pulando boa parte da enchida de linguiça, chegamos à cena da batalha final: Godzilla versus outros dois morcegos mutantes (ou seja lá o que aquilo era). Esteticamente tudo foi impecável, porém eles forçaram demais a barra quando o Godzilla adquiriu poderes sobrenaturais e soltou aquele jato azul poderoso que nem eu sei explicar. Fora isso, luta boa e disputada. Mesmo assim, não gostei muito da imagem de herói do bem que foi criada sobre o lagarto pré-histórico que destruiu boa parte da cidade.

   Para finalizar, queria comentar que teria gostado mais que Bryan Cranston tivesse mantido sua atuação magistral no filme viva por pelo menos mais 30 minutos, e sinceramente, que morte galhofa para um personagem tão bem montado, não acham? Em geral o filme foi bom, porém em certos pontos era realmente difícil manter o otimismo. Para explicar mais do que isso, só a nota final: 6/10.


   Câmbio e desligo.

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