10 de dezembro de 2013

Crítica - Jogos Vorazes: Em Chamas

   Dessa vez, fui assistir ao segundo filme da saga Jogos Vorazes (Hunger Games), que ganhou o nome de Em Chamas (assim como no segundo livro). Filme que vem causando uma grande polêmica ao redor da internet por tantas opiniões opostas. Então, justamente por isso, decidi escrever uma crítica sobre o longa.


   Mesmo demorando para assistir ao novo filme da série Jogos Vorazes, pude perceber que o filme estava causando polêmica desde o seu lançamento mundial. Mas o que causou essa grande polêmica? Fui ao cinema com apenas uma certeza sobre o filme: o final seria polêmico. Não sabia o porquê, mas sim que muitos estavam reclamando sobre o final do filme, e me preparei para o que estava por vir. E não foi diferente comigo.

   Mas vamos recapitular um pouco. O começo do filme, não tão diferente do outro, tem uma grande descrição/formação do cenário antes dos jogos começarem. No caso de Em Chamas, esse pré-jogos foi um pouco mais cumprido pelo fato do diretor precisar situar todos no cenário que se desenrolaria até o final do filme. E conseguiu. Na hora em que os jogos começam, você já está com uma noção geral sobre todos e sobre a situação e o cenário dentro e fora dos jogos.

   Com uma arena extremamente bem feita, e desafios muito bem bolados, Katniss (Jennifer Lawrence) e companhia vivem uma situação um pouco mais curta que no primeiro filme nos Jogos Vorazes em si. E cada vez o tal final polêmico se aproximava mais. E quando você acha que a grande batalha entre os revolucionários e os organizadores dos jogos, chega o minuto mais chocante do filme: os créditos começam a subir.

   Simples assim. O filme não tem um final certo. Você sai do cinema simplesmente insatisfeito com o filme pela formação desse sentimento de ter passado as últimas duas horas esperando algo que não aconteceu: o final do filme. Até essa certa parte, os produtores não tinham cometido nenhum erro, e tinham tudo para terminar o filme com chave de ouro, mas o que aconteceu foi: no minuto final do filme, ao invés de terminar, o diretor decidiu dar mais perguntas ainda para quem está assistindo. Perguntas que só serão respondidas no ano que vem, no lançamento do terceiro filme.

   Não vejo problema em não fechar totalmente a história, mas pelo menos os jogos deviam ter uma solução antes do final do filme. E no caso foi totalmente o contrário: eles colocaram ainda mais propostas no final, e não fecharam nenhum círculo formado ao longo do segundo filme. O jeito agora é esperar até o próximo ano para o final desse filme em si.

   NOTA FINAL: 8/10 (pelo final, vamos combinar).


   Câmbio e desligo.

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